Composições - Morena

Conheça algumas de minhas músicas, gravadas por mim e por outros intérpretes.

Ainda em 1972, a cantora Célia deu um presente a mim e à Annamaria: apareceu lá em casa com uma moça linda, muito alta, quietinha, charmosa, que estava pensando em cantar profissionalmente. Até então ela era conhecida como jogadora de basquete. Não uma jogadora qualquer, mas de elite, daquelas convocadas para a seleção. Simone, o nome dela. Aquela figura simpática, de voz grave, mas suave, decidiu gravar músicas nossas: uma da Annamaria ("Assim Não Dá"), uma parceria minha com o Mario Jorge ("Caminho do Sol") e duas minhas ("Charada" e "Morena").



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Capa do Disco da Simone - 1973.




CURIOSIDADE 1: Nesse disco, resolvi experimentar uma variante de meu apelido e assinei as músicas como Daltõ, com til, esperando que os locutores pronunciassem como palavra oxítona ("daltôm"). Adiantou alguma coisa? Não. Continuaram a dizer: "Com Simone, Morena, de Dáltõ". Desisti.

CURIOSIDADE 2: Levei um tempão para entender o arranjo minimalista do Briamonte para "Morena". Tirocínio lento, meu. Hoje sinto que era o mais acertado a fazer. Muito bom. Muito mesmo.

CURIOSIDADE 3: Quando a Simone me perguntou sobre a gravação de "Morena", dei-lhe um palpite completamente furado. Ela cantou "poças" com o "Ó" aberto (póças) e eu cismei que a pronúncia de "poça" era fechada (pôça/ pôças). Defendi aquilo sem saber que, na verdade, a pronúncia mais correta era a dela. Eu sou uma toupeira.

MORENA (Daltony Nóbrega) em gravação de Simone.






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