Faço traduções há muitos anos, mas só em 1997 passei a me dedicar mais ao setor.
Quase de imediato, escolhi o par Inglês-Português como o preferido. Costumo traduzir do inglês para o português. Evito fazer o caminho inverso (do português para o inglês) porque o texto final soaria “internacional” demais, não como algo escrito originalmente em inglês (Portinglês?). Uso outros idiomas no trabalho (especialmente francês, italiano e espanhol), mas apenas como recurso adicional e para referência.
Praticamente todos os trabalhos que fiz até o fim de 2016 foram parcerias com a Bia – Beatriz de Burgos Peine, que foi minha sócia, parceira, companheira e esposa por 33 anos. Nossos primeiros trabalhos foram para a TTS, empresa com ótima posição no mercado brasileiro de tradução nos anos 1990. Também fizemos traduções para a TV Bandeirantes, onde trabalhávamos, e para a Borland, empresa norte-americana desenvolvedora de software.
Em 2003, passamos a traduzir e revisar em tempo integral, para importantes empresas de localização e para autores independentes. Entre as empresas de localização que nos deram mais oportunidades estão Lionbridge, Ccaps, Bemtraduz, SDL e Transmaster. Graças a elas, traduzimos ou revisamos textos de muitos clientes, como Adobe, Dell, EMC, HP, IBM, Microsoft, Nestlé, Nokia, Oracle, SAP, Volkswagen, Volvo e Warner Bros.
Além disso, traduzimos quatro livros:
Um para a IBM:
Três para a Editora Rolling Stone:“Tornando o Mundo Melhor”, sobre os 100 anos da empresa (A versão em português está disponível em PDF, clicando aqui).
“Cobain” (sobre o líder da banda Nirvana)
“Michael” (Michael Jackson)
“Memórias de John Lennon” (John Lennon)
Com o falecimento da Bia em 27 de abril de 2017, parei por um tempo e, quando retomei, passei a atuar sozinho, ainda concentrado em artigos, apresentações, área de comunicação, ética, guias e manuais, T.I., cursos, literatura, marketing, treinamento, planos de vendas e web.
Esse grau de diversidade se justifica pelo meu histórico profissional: trabalho com computadores desde 1972; criei muitos artigos, canções e textos jornalísticos, planos de marketing e de vendas, bem como roteiros e programas de TV (Globo e Bandeirantes). Entre outras coisas, desenvolvi o Código de Ética da Band e sistemas de computador para empresas como Finame, BNDE, Air France, a própria Band e o Centro de Informações Nucleares (CNEN, Comissão de Energia Nuclear), além de criar e codirigir (com a Bia) o primeiro portal de Internet da Rede Band.
Os textos para tradução e revisão vêm em formatos variados: Word, Excel, HTML, JavaScript, PDF, Photoshop, PowerPoint, RTF, TTX, VBScript, XLZ etc. Além disso, conforme o cliente, variam também as ferramentas de auxílio à tradução: FlexyTrans, MS Helium, LionLinguist, MS LocStudio, Logoport, Novell Localization Workbench, SDLX, Trados 7, 8 (TagEditor, T-Win, Workbench), TMS, TWS (Xliff Editor e LTB) etc. Devido à própria natureza do mercado, sempre surgem novos formatos e/ou novas ferramentas de apoio à tradução. A adaptação é fácil.
Há algum tempo, as empresas desta área deixaram de enfatizar a palavra "tradução" e passaram a usar o termo “localização”, para deixar claro que hoje o papel do tradutor não é apenas traduzir. É ser capaz de interpretar o texto original e escrevê-lo em português como se tivesse sido criado em português.
NOTA FINAL: Há algum tempo, a pedido de nosso amigo Fabiano Cid, responsável pela empresa Ccaps, Bia e eu escrevemos um artigo bem-humorado sobre o papel dos tradutores no mundo. Se você quiser ler, é só clicar neste link: https://www.ccaps.net/newsletter/08-07/art_1pt.htm
I’ve been working as a translator for decades, but only in 1997 I began to dedicate more hours to this industry. I chose the pair English-Portuguese as my favorite almost immediately, always translating from English to Portuguese. I avoid translating from Portuguese to English because the result would probably sound too “international” instead of really written in English (“Portug-English”?). Other languages are used – specially French, Italian and Spanish – but only as aditional resources and references.
Virtually all the jobs I’ve done until the end of 2016 were in partnership with Bia – Beatriz de Burgos Peine, who was my partner and wife for 33 years. Our first jobs were done for TTS, a well-positioned company in the Brazilian translation market during the 1990’s. We also made translations for TV Bandeirantes, our employer, and for Borland, a renowned North-American software developer company.
In 2003, we began to translate and review full time for important Localization companies and independent writers. Among them, the companies that gave us more opportunities to develop were, and are, Lionbridge, Ccaps, Bemtraduz, SDL and Transmaster. Thanks to them we translated or reviewed texts of a number of clients, such as Adobe, Dell, EMC, HP, IBM, Microsoft, Nestlé, Nokia, Oracle, SAP, Volkswagen, Volvo, and Warner Bros.
Beyond that, we translated four books:
One for IBM: “Tornando o Mundo Melhor” (“Making the World Better”), about IBM’s 100th anniversary
NOTE. The original book is available in PDF here: https://oracleblog.org/wp-content/uploads/2017/01/2011_06_12_3144_Centennial_book__eBook_format.pdf
Three for Rolling Stone magazine: “Cobain” (about Nirvana’s bandleader), “Michael” (Michael Jackson) and “John Lennon”
From Bia’s decease on (April, 27th, 2017), I stopped for a while and, when I came back, decided to work alone, still focused in articles, presentations, communication, ethics, guides and manuals, I.T., courses, literature, marketing, training, sales planning, and web.
Such degree of diversity is due to my professional background: I’ve been working with computers since 1972; I created a number of articles, songs, newspaper texts, marketing and sales plans, as well as TV scripts and shows (TVs Globo and Bandeirantes). Among some other things, I developed the Code of Ethics of Band Network and computer systems for companies like Finame, BNDE, Air France, Band itself and Brazilian Nuclear Information Center (CIN/CNEN), in addition to creating and coaching (with Bia) Band Network first Internet portal.
Texts to translate and review come in many diferent formats: Word, Excel, HTML, JavaScript, PDF, Photoshop, PowerPoint, RTF, TTX, VBScript, XLZ, and so on. Translation support tools vary as weel, according to the client: for example, FlexyTrans, MS Helium, LionLinguist, MS LocStudio, Logoport, Novell Localization Workbench, SDLX, Trados (TagEditor, T-Win, Workbench), TMS, TWS (Xliff Editor and LTB). Due to the own nature of this Market, new formats and tools emerge all the time. Adaptation is really easy and fast.
In recent times, renowned companies in this area stopped emphasizing the word "translation" and began to use the term “localization”, to make it clear that translator's role nowadays is not only to translate. We have to able to interpret the original text and write it down in Portuguese, for example, as if it had been created in Portuguese.
FINAL NOTE: Some time ago, our dear friend Fabiano Cid, Ccaps’ chairman, asked Bia and I to write a cheerful article about translators’ role in the world. If you want to read the English version, translated by Fabiano Cid himself, please click in the link below:https://www.ccaps.net/newsletter/08-07/art_1en.htm
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